terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Acidentes diminuem logo após o fim do horário de verão

O horário de verão terminou no sábado, 19 de fevereiro, quando os relógios foram atrasados em uma hora. Com uma hora a mais de sono no fim de semana, a boa notícia é que há uma tendência de redução nos números de acidentes de trânsito nos próximos dias.

Segundo o professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina, Arthur Melo e Kummer, tanto no início quanto no fim do horário de verão, percebe-se uma sensível variação no número de acidentes de carro. “Com uma hora a menos de sono, há uma perda na atenção, consequentemente, haverá mais acidentes”, explica. “Por outro lado, uma hora a mais de sono ajuda na recuperação mental do indivíduo. Como resultado, haverá menos acidentes”, completa.

Um estudo realizado no início da década de 1990 pela University of British Columbia, do Canadá constatou o aumento de 8% nas colisões de veículos no primeiro dia após a implantação do horário de verão. A pesquisa concluiu que mudanças na quantidade de sono, mesmo que pequenas, podem influenciar o comportamento das pessoas ao longo do dia.

O professor Arthur Kummer afirma que a mudança pode trazer algum desconforto, sobretudo para quem tem uma rotina mais rígida. “Nos primeiros dias, pode ser que haja uma dificuldade em se adequar ao horário, no caso dos idosos, principalmente, mas isso deve passar logo”, ressalta. Ainda de acordo com Kummer, de uma forma geral, os efeitos colaterais são menores no final, se comparados ao início do horário de verão. Uma recomendação que pode ajudar é não abusar na alimentação e nem ficar sem se alimentar.

Postado no site da Faculdade de Medicina da UFMG
: http://www.medicina.ufmg.br/noticias/?p=17644

Umidade pode agravar doenças respiratórias

Durante o período chuvoso, as pessoas costumam manter portas e janelas fechadas por mais tempo. Mas, se a idéia é evitar que a casa ou os móveis se molhem, por outro lado, o ambiente fechado e úmido, muitas vezes também escuro, pode ser favorável ao surgimento do mofo, um problema para quem sofre de alergias e doenças respiratórias.

Segundo a pneumologista e professora do departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFMG, Maria Jussara Fernandes Fontes, o mofo é mais do que um simples incômodo, para quem apresenta uma grande sensibilidade pulmonar. “Essa sensibilidade, conhecida como brônquio hiper-reativo, potencializa qualquer chance de se adquirir uma doença respiratória”, alerta. Rinite alérgica, sinusite, laringite, além da crise asmática, são algumas doenças que podem se agravar na época das chuvas.

A pneumologista ressalta que deve haver uma preocupação especial com as crianças. “Crianças felizes e emocionalmente estáveis são mais resistentes contra essas doenças”. As próprias brincadeiras do dia-a-dia são atividades mais do que recomendadas para melhorar a capacidade aeróbica infantil .

Para minimizar sintomas como falta de ar, tosse, coriza e nariz entupido, a professora ensina cuidados simples, para todas as idades, que começam no próprio ambiente doméstico:

* Evitar guardar livros no quarto. Os livros acumulam poeira e as partículas responsáveis pelo surgimento do mofo. Bichos de pelúcia e tapetes também devem ser evitados.

* Manter os cômodos sempre limpos e arejados. Em tempos de chuva, aproveitar os dias de sol para abrir todas as entradas de ar da casa.

* Ter uma alimentação saudável e estar em dia com as vacinas aumenta a resistência.

* Água sanitária ou cloro são indicados para limpar locais que já estão com mofo.

* Manter uma atividade aeróbica, como caminhada, melhora o condicionamento físico e ajuda na prevenção dessas doenças.


Postado no site da Faculdade de Medicina da UFMG: http://www.medicina.ufmg.br/noticias/?p=17232

Dicas de saúde para os candidatos ao vestibular

A divulgação do resultado da primeira etapa do Vestibular UFMG 2011, nesta sexta-feira, 14 de janeiro, leva muitos candidatos a intensificarem o ritmo de estudos para encarar a segunda etapa do concurso, que acontece entre os dias 23 e 29 de janeiro. Porém, para enfrentar a maratona de provas, que pode durar até três horas por dia, além do conteúdo, os vestibulandos precisam se preocupar também com a saúde do corpo e da mente.

Para amenizar a ansiedade, o professor aposentado do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da UFMG, Mário Bessa, aconselha os candidatos a conversarem com pessoas que já tenham passado por experiências semelhantes. “Pergunte aos seus familiares, amigos, conhecidos, professores ou qualquer pessoa que tenha feito vestibular como é o processo”, recomenda.

A nutróloga Maria Isabel Correia, professora do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFMG, dá algumas dicas para a alimentação no dia da prova. Segundo a professora, não é recomendável mudar os hábitos alimentares às vésperas do vestibular. “Este é o pior momento para se experimentar coisas novas”, alerta. Ela orienta os candidatos a se alimentarem no máximo duas horas antes do vestibular e a não fazerem jejum. Maria Isabel lembra que serão várias horas de avaliação e, neste período, o aluno pode ter fome. Frutas, barras de cereais, água ou suco são alguns lanches recomendados pela nutróloga durante as provas.

Não faltam receitas e simpatias para o vestibular, mas os candidatos devem tomar cuidado com chás e remédios tranquilizantes para acalmar os ânimos. “Não existe remédio milagroso para tranqüilizar o aluno”, afirma a professora. A exceção só vale quando houver indicação médica.

Veja outras dicas de saúde dos especialistas para o vestibular:

• Evitar comer fora de casa. Mudar a rotina alimentar pode trazer complicações no dia da prova;

• Ingerir bastante água.

• Ter uma boa noite de sono na véspera da prova.

• Escolher roupas e calçados confortáveis. Um sapato apertado, por exemplo, pode atrapalhar na hora da prova.

• Manter os relacionamentos afetivos dentro da normalidade. O contato afetivo com familiares, namorados (as) ou amigos também ajuda a manter o equilíbrio emocional.

• Assistir filmes, ouvir músicas, fazer caminhadas e outras atividades de lazer ajudam a aliviar as tensões.




Postado no site da Faculdade de Medicina da UFMG: http://www.medicina.ufmg.br/noticias/?p=17149

Vai viajar para o vestibular?


Os candidatos que passam horas dentro de um carro ou ônibus para participar da segunda etapa do Vestibular UFMG 2011 podem tomar alguns cuidados para chegar ao local de prova com disposição e em boas condições físicas.

Para o professor do Departamento de Aparelho Locomotor da Faculdade de Medicina, Marco Antônio Percope de Andrade, o cuidado maior deve ficar por conta dos joelhos e do pescoço.

Para evitar dores lombares, o professor Marco Antônio recomenda não flexionar os joelhos. “A posição ideal seria manter o nível do joelho acima do quadril”, ensina. Se o ônibus tiver encosto para pés, o professor avisa que o objeto deve usado, para evitar sobrecarga nas pernas e prevenir dores.

Se a viagem for longa, o especialista recomenda que o candidato use um travesseiro ou algum suporte de pescoço posicionado na altura da nuca, para proteger a coluna cervical. Esse procedimento evita possíveis dores ou torcicolos.

Nas paradas do ônibus, o candidato pode aproveitar para fazer alguns exercícios simples:

• Movimentos circulares do pescoço, para os dois lados, com baixa intensidade;

• Ficar na ponta dos pés durante alguns instantes, repetidas vezes;

• Alongar braços e pernas .

Postado no site da Faculdade de Medicina da UFMG: http://www.medicina.ufmg.br/noticias/?p=17173

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Os primeiros grandes passos

Por Fernando Maximiano

O início de qualquer coisa é sempre muito complicado. Para as novas bandas que tentam aparecer no cenário musical então, nem se fala! Entretanto, três coisas são unânimes entre os especialistas para quem sonha alcançar o sucesso: a persistência, a competência e a sorte. Mas não é qualquer sorte, estou falando de muita sorte! Já pararam para pensar na quantidade de boas bandas que morrem antes mesmo de se apresentar? Por isso mesmo que é necessário ter essa sorte extra. Para o produtor musical Marcelo Antunes, se fosse feita uma pesquisa entre os jovens sobre o que eles sonham em ser, tirando a conhecida resposta “jogador de futebol”, certamente que vamos encontrar o “integrante de uma banda de sucesso” encabeçando a lista. Pensando justamente nesses jovens, Marcelo Antunes topou dar algumas dicas que vai aumentar a chance de sucesso de sua futura banda. Vamos a elas:


• Acima de tudo, o sentimento que deve existir é de se tornarem músicos profissionais. A profissionalização nesta área poderá garantir um bom espaço para quem está chegando agora.

• Não desanime. Todas as bandas carregam alguns “não” na bagagem. Se você acredita no seu som e ele é bom, não tem porque desistir.

• Fazer uma rede de contatos nesta área é muito importante. Além disso, mantê-la sempre atualizada é ainda mais importante. Sempre ligue para o seu contato para saber como andam as coisas.

• Seja original. Você pode tocar de tudo, mas a originalidade na hora de apresentar o seu trabalho autoral é o que vai determinar o seu lugar.


• Explicar para a família o seu sonho e deixar bem claro que essa escolha é algo sério.


Para Wandson Lima, músico que toca nas noites de Beagá, o problema maior foi por conta da sua família. “Minha mãe sempre quis que eu estudasse”, conta com ar de vitória. O músico ainda acrescentou que isso faz parte do zelo que a família tem com o filho, tudo dentro da normalidade. Outra situação complicada para os jovens músicos é o lugar onde começar a tocar. “Os donos de bares não gostam de apostar em novos músicos”, diz Wandson. Os problemas não param por aí. Tornar o seu som agradável a todos os públicos é um desafio que deve ser levado em consideração. Josi Lucas, cantora gospel, tentou levar a sua carreira como musicista para fora de seu círculo de amizade. Como nenhum integrante conhecia um lugar para mostrar o trabalho, resolveram acabar com a banda.
Com a devida preparação, talento e muita força de vontade, você terá grandes chances de conseguir chegar a um bom lugar. Mas se liguem na dica da Josi Lucas, que acabou aprendendo com os seus erros, “O grande segredo é a humildade”. Não percam o foco, estude e sempre dê o seu melhor sempre.

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*Vídeo da Josi Luca cantando em um casamento*
http://www.youtube.com/watch?v=FCkPf1zgsNo&feature=player_embedded

quarta-feira, 31 de março de 2010

Quando alguém precisa de ajuda?

Por Nando Max

Para alguns, a vida é bem mais do que fechar os olhos e se deixar levar. Necessitar de uma ajuda na hora do desespero não parece ser motivo de preocupação, pelo menos para as pessoas que descobriram no gênero da autoajuda o seu porto seguro


Isaias Lucas Barros, de 26 anos, é motorista de carreta há cinco anos. Nascido em uma família de quatro irmãos, Isaias afirma que só conseguiu compreender o seu lugar no mundo após ter tido contato com o gênero da autoajuda. Como conseqüência de uma adolescência conturbada, ele conta que não conseguiu ter ajuda dos pais, dos amigos e nem do seu computador. Os jovens de hoje não recorrem aos pais para resolverem seus problemas. Alguns podem até dizer que eles recorrem aos amigos, se enganam. “Quando precisa de ajuda, o jovem vai até seu computador e procura por ajuda e quando não a encontra, ele só pode encontrá-la nos livros”, disse. Para o futuro, Isaias tem como meta abrir uma transportadora. Apesar de todas as dificuldades, o seu primeiro passo foi buscar na autoajuda uma base para lidar com todas as adversidades. “Já estou me preparando com a leitura do livro O Monge e o Executivo”, confidencia.

Os homens nunca foram tão informados. As promessas de acabar com as distâncias, melhorar as percepções de mundo e, principalmente, ter acesso a um vasto conhecimento, fez com que esperássemos um futuro melhor para a humanidade. Essa era a idéia. Mas, algo não saiu como se esperava. “A sociedade se diz tão globalizada, tão interligada via internet, mas tudo isso esconde a maior solidão que a humanidade já enfrentou”, explica o sociólogo Leonardo Penha. Como resultado da solidão, uma nova modalidade da literatura surge no cenário mundial prometendo aliviar as tensões da contemporaneidade: os livros de autoajuda.



Saber escolher

Para o filósofo Maxwell Silva, que também se diz consumidor deste gênero, a autoajuda assumiu um patamar de grande importância na vida dos seus consumidores. “Vivemos em um período em que cada um busca a sua própria verdade”. Em decorrência disso, o individualismo se acentua. O papel da autoajuda seria o de atenuar essa peculiaridade, pois o gênero está preocupado com o indivíduo e com tudo a sua volta. Apesar das críticas sobre o gênero, Maxwell lembra que se o objetivo for alcançado, não há nenhuma contraindicação ao utilizar livros de autoajuda. “O objetivo desta leitura é fazer com que o leitor saiba que ele não está sozinho; que ele tem capacidade para fazer qualquer coisa que queira fazer”, informa. Como em todos os gêneros literários, os maus autores devem ser conhecidos. “Antes de beberem da água do conhecimento da autoajuda, conheçam, antes, a sua fonte”, completa Leonardo Penha.


Para Adriana Neumann, advogada, os livros de autoajuda são como espadas de dois gumes. “Vejo que esse tipo de literatura transmite pensamentos positivos, embora superficiais”. O problema é justamente esse. Embora a autoajuda tenha alcançado um patamar de destaque em todo o mundo, pouco se sabe sobre suas implicações na manutenção da sociedade no futuro. Para a Advogada, o problema é que os jovens de hoje não estão sendo educados para uma boa leitura, um fato que culminou no crescente aumento pela procura dos livros do gênero. “Nossas livrarias são poucas e frequentadas por um número reduzido de pessoas. A autoajuda, por sua vez, é leitura de digestão fácil e acessível, o que a torna mais atraente a quem tem preguiça de ler”, explica. Para ela, ao contrário do que pensa o Maxwel, o potencial negativo desta leitura é bem mais evidente do que o potencial positivo. “Não vejo muito o que esperar, senão pessoas cada vez mais voltadas unicamente para seus problemas, sem se preocuparem com os da sociedade”, acredita.



O Segredo para vender

O livro O Segredo, escrito por Rhonda Byrne, vendeu em dois meses mais de seis milhões de exemplares, somente nos Estados Unidos. Ele é, sem dúvida, um dos maiores fenômenos de vendas que o mercado americano já viu. O Segredo é o mais famoso livro deste gênero e foi feito a partir de vários especialistas em diversas áreas. O seu nome é o resultado de uma ótima jogada de marketing. Sua mensagem é bem simples e direta: “peça, acredite, receba - você pode ter tudo o que deseja”. No entanto, a sua aparente simplicidade esconde uma construção fantástica atribuídas aos life coaching, que são especialistas em orientar pessoas em todas as áreas da vida. Estes técnicos reuniram neste livro os conhecimentos específicos de marketing, da motivação e da religião.


O Monge e o Executivo

Este livro é outro exemplo do poder de vendas que o gênero possui. O livro já vendeu mais de dois milhões de cópias no Brasil. Ele conta a história de um executivo Jhon Daily odiado pelos seus subalternos que resolveu fugir para um mosteiro. Ele pretendia encontrar uma paz interior e acabou descobrindo mais do que isso, ele descobriu que para se tornar um bom líder, quatro princípios deveriam ser avistados: respeito, perdão, confiança e o desapego. Uma obra que segue a linha do “você pode ter tudo o que deseja”, mas com uma especificidade própria que é o direcionamento aos líderes.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Mergulho nos doces mares de Minas

Mesmo longe do litoral, o estado é destaque também em um esporte inusitado para quem tem uma geografia acidentada e montanhosa: o mergulho

Por Nando Max

Minas Gerais, o estado brasileiro com maior concentração de montanhas no Brasil. Por conta da sua geografia, se destaca pelas paisagens de perder o fôlego e por ser uma potência nos esportes de aventura. Entretanto, é o segundo estado em um esporte que, pelo menos na essência, teria maior referência no litoral: o mergulho. É o segundo em número de mergulhadores registrados. Há alguns anos, os mineiros descobriram que aqui é o lugar certo para a prática do mergulho. Os mineiros estão indo cada vez mais a fundo, seja nos lagos, nos rios e até no mar.

O mergulho é recomendado para qualquer pessoa acima de 10 anos – em uma das escolas, o mínimo é de 15 anos –, sem limite de idade. Segundo o instrutor Charles Alvarenga Miranda, 31 anos, instrutor da Escola de Mergulho Mar a Mar, o mergulho é um esporte de endorfina e não de adrenalina. Esporte de endorfina é aquele no qual a dor ou o medo são substituídos pelo prazer. Neste caso, o coração do mergulhador tende a desacelerar, acomodando-se e apreciando o momento. É comum nos esportes radicais de aventura o organismo liberar adrenalina, mas não no mergulho. Os lugares mais procurados em Minas para a prática do mergulho são: Lagoa dos Ingleses, Mariana (Mina da Passagem), Escarpas do Lago e Serra do cipó (Véu da Noiva).

Onde aprender

Na capital mineira existem aproximadamente três escolas de mergulho que são regularizadas. Elas são submetidas às certificadoras de mergulho internacional, tais como PADI (Professional Association of Diving Instructors) e a SSI (Scuba Schools International). Acima destas certificadoras, uma entidade chamada RSTC (Recreational Scuba Training Council) determina a carga horária e os métodos que serão utilizados em todo mundo como exigência de conclusão do curso.

O curso tem a duração de 20 horas, que é divido em dois módulos: o primeiro com 10 horas de aula prática e 10 horas de aula teórica. O aluno tem a possibilidade de escolher realizá-lo em um fim de semana ou em qualquer dia útil. O preço do curso varia entre R$ 480, para quem possui equipamento, a R$ 544 – para quem deseja utilizar o equipamento da escola. Depois de concluído o curso, o aluno deverá desembolsar um valor que varia de R$ 429 a R$ 600, preço que inclui a viagem e o exame que irá verificar suas habilidades como mergulhador. Ao término, receberá o certificado de mergulhador autônomo.

Uma novidade?

Segundo Charles, a prática do mergulho não é nenhuma novidade para os mineiros. Minas é o segundo estado em números de mergulhadores registrados no Brasil. Só perde para São Paulo. “O fato de não termos mar fez com que criássemos uma cultura turística”, diz. Por isso, continua Charles, “um grande número de mineiros busca as cidades litorâneas em suas férias; o mergulho associa uma atividade a mais em suas viagens”. Além disso, o aumento da consciência ambiental está fazendo com que a humanidade busque esportes que não agridam à natureza.

O mergulho é uma prática esportiva que visa, principalmente, conscientizar os praticantes de que o ecossistema aquático é fundamental para nossa existência. O apelo ecológico, junto com o prazer único, faz com que a prática do mergulho esteja em ascensão. Além disso, o Brasil já possui uma infraestrutura adequada para uma demanda que tende a aumentar. Cabe ao aluno, após conquistar sua carteira de mergulhador, continuar estudando e se aprofundando para um dia vir a ser um instrutor.

BOX - Riscos

Apesar de ser considerada uma atividade segura, esta é uma prática que requer uma atenção especial. Muitas vezes, a beleza do ambiente aquático tira do mergulhador este zelo necessário que pode levá-lo a conseqüências trágicas. “Ao contrário dos esportes de adrenalina, a sensação de conforto e bem-estar proveniente do mergulho fazem com que esta prática seja recomendada a todos”, explicou.

Um caso para ser lembrado é o do ex-técnico da seleção brasileira de futebol, Cláudio Coutinho. Exímio mergulhador de apneia — o mergulho sem utilização de cilindro de oxigênio —, que tinha nesse esporte um dos seus principais hobbies. Em 27 de novembro de 1981, Coutinho faleceu em um mergulho próximo às Ilhas Cagarras, no litoral do Rio de Janeiro, em frente à praia de Ipanema. Apesar de atleta, relatos dão conta de que ele estava se sentindo sem fôlego quando arriscou o mergulho. Talvez por conta da alta confiança, desprezou as recomendações e mergulhou assim mesmo.
BOX


Serviço — Divelife Escola de Mergulho. Tel: (31) 2512-2309 – procurar pelo instrutor Felipe Lima.

Escola de Mergulho Mar a Mar. Tel: (31)3225-0029 – procurar pelo instrutor Charles Alvarenga Miranda